29 outubro, 2007


ORAÇÃO CELTA

Que jamais, em tempo algum, o teu coração acalente ódio.
Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança interior.
Que o teu sorriso seja sempre verdadeiro.
Que as perdas do teu caminho sejam sempre encaradas como lições de vida.
Que a música seja tua companheira de momentos secretos contigo mesmo.
Que os teus momentos de amor contenham a magia de tua alma eterna em cada beijo.
Que os teus olhos sejam dois sóis olhando a luz da vida em cada amanhecer.
Que cada dia seja um novo recomeço, onde tua alma dance na luz.
Que em cada passo teu fiquem marcas luminosas de tua passagem em cada coração.
Que em cada amigo o teu coração faça festa, que celebre o canto da amizade profunda que liga as almas afins.
Que em teus momentos de solidão e cansaço, esteja sempre presente em teu coração a lembrança de que tudo passa e se transforma, quando a alma é grande e generosa.
Que o teu coração voe contente nas asas da espiritualidade consciente, para que tu percebas a ternura invisível, tocando o centro do teu ser eterno.
Que um suave acalanto te acompanhe, na terra ou no espaço, e por onde quer que o imanente invisível leve o teu viver.
Que o teu coração sinta a presença secreta do inefável!
Que os teus pensamentos e os teus amores, o teu viver e a tua passagem pela vida, sejam sempre abençoados por aquele amor que ama sem nome.
Aquele amor que não se explica, só se sente.
Que esse amor seja o teu acalanto secreto, viajando eternamente no centro do teu ser.
Que este amor transforme os teus dramas em luz, a tua tristeza em celebração e os teus passos cansados em alegres passos de dança renovadora.
Que jamais, em tempo algum, tu esqueças da Presença que está em ti e em todos os seres.
Que o teu viver seja pleno de Paz e Luz!

Wagner Borges

21 outubro, 2007


O RETORNO DE CHICO XAVIER

Quando mergulhou no corpo físico, para o ministério que deveria desenvolver, tudo eram expectativas promessas.
Aquinhoado com incomum patrimônio de bênçãos, especialmente na área da mediunidade, Mensageiro de Luz prometeram inspira-lo e ampará-lo durante todo tempo em que se escontrasse na trajetória física, advertindo-o dos perigos da travessia no mar encapelado das paixões bem como das lutas que deveria travar para alcançar o porto de segurança.
Orfandade, perseguições rudes na infância, solidão e amargura estabeleceram o cerco que lhe poderia ter dificultado o avanço, porém, as providências superiores auxiliaram-no a vencer esses desafios mais rudes e a crescer interiormente no rumo do objetivo de iluminação.
Adversários do ontem que se haviam reencarnado também, crivaram-no de aflições e de crueldade durante toda a existência orgãnica, mas ele conseguiu amá-los, jamais devolvendo as mesmas farpas, os espículos e o mal que lhe dirigiam.
Experimentou abandono e descrédito, necessidades de toda ordem, tentações incontáveis que lhe rondaram os passos, ameaçando-lhe a integridade moral, mas não cedeu ao dinheiro, ao sexo, às projeções enganosas da sociedade, nem aos sentimentos vis.
Trabalhando infatigavelmente, alargou o campo da solidariedade, e acendeu o archote da fé racional que distendia através dos incomuns testemunhos mediúnicos, iluminou vidas que se tornaram farois e amparo para outras tantas existências.
Nunca se exaltou e jamais se entregou ao desânimo, nem mesmo quando sob o metralhar de perversas acusações, permanecendo fiel ao dever, sem apresentar defesas pessoais ou justificativas para os sensatos.
Lentamente, pelo exemplo, pela probidade e pelo esforço de heroi cristão, sensibilizou o povo e seus líderes, que passaram a amá-lo, tornou-se parâmetro do comportamento, transformando-se em pessoa de referência para informações seguras sobre o Mundo Espiritual e os Fenômenos da Mediunidade.
Sua palavra doce e ungida de bondade sempre soava ensinando, direcionando e encaminhando as pessoas que o buscavam para a senda do Bem.
Em contínuo contato com seu Anjo Tutelar, nunca o decepcionou, extraviando-se na estrada do dever, mantendo disciplina e fidelidade ao compromisso assumido.
Abandonado por uns e por outros, afetos e amigos, conhecidos ou não, jamais deixou de realizar o seu compromisso para com a Vida, nunca desetando das suas tarefas.
As enfermidades minaram-lhe as energias, mas ele as renovava através da oração e do exercício intérmino da caridade.
A claridade dos olhos diminuiu até quase apagar-se, no entanto a visão interior tornou-se mais poderosa para penetrar nos arcanos da Espiritualidade.
Nunca se escusosu a ajudar, mas nunca deu trabalho a ninguém.
seus silêncios homéricos falaram mais alto do que as discussões perturbadoras e os debates insensatos que aconteciam a sua volta e longe dele, sobre a Doutrina que esposava e os seus sublimes ensinamentos.
Tornou-se a maior antena parapsíquica do seu tempo, conseguindo viajar fora do corpo, quando parcialmente desdobrado pelo sono natural, asim como penetra em mentes e corações para melhor ajudá-los, tanto o quanto tornado-se maleável aos Epíritos que o utilizaram por quase setenta e cinco anos de devotamento e reníuncia na mediunidade luminosa.
Por isso mesmo, seu foi Mediunato incomparável.
E..ao desencarnar, suave e docemente, permitindo que o corpo se aquitasse, ascendeu nos rumos do Infinito, sendo recebido por JESUS, que o acolheu com Sua Bondade, asseverando-lhe:
-"Descansa, por um pouco, meu filho, a fim de esqueceres as tristezas da Terra e desfrutares das inefáveis alegrias do reino dos Céus".
Fonte: Psicografia Divaldo Franco/ Joana de Ângelis.

19 outubro, 2007


O Anjo da Guarda do Budismo


Da mesma forma que Nossa Senhora representa o espírito que guia Roma, para os fiéis do budismo esse espírito é representado por Kuan Yin.De acordo com uma lenda chinesa maravilhosa, no momento em que estava pronta para entrar no Céu, Kuan Yin ouviu um clamor angustioso vindo da Terra embaixo, e, comovida de piedade, parou quando os seus pés tocavam o glorioso limiar. Daí o seu nome ‘Kuan (Shih) Yin’ (uma pessoa que se conscientiza ou, ouve o clamor, ou prece, do mundo).Houve uma época em que Kuan Yin era sempre representada na forma masculina; porém, na dinastia T’ang e nas Cinco Dinastias, encontramos sua representação feminina, e desde então, geral embora nem sempre invariavelmente, é a que se mantém.Shâkyamuni, o deus principal no budismo antigo, continua ocupando o cargo de honra em diversos templos, mas é totalmente ofuscado pelo Deus ou Deusa da Misericórdia."Os homens a amam, as crianças a adoram, e as mulheres oferecem suas orações em cânticos. Seja qual for o templo, quase sempre no seu interior há uma capela de Kuan Yin; ela encontra moradia em muitos lares, e reina no altar de muitos corações. Considerada a deusa padroeira das mães, e ao lembrar-nos do valor relativo de um filho na tradição chinesa, podemos avaliar a sinceridade do ritual oferecido a ela. Kuan Yin protege-nos nos momentos de tristeza, e portanto, a prece, "Grande misericórdia, grande piedade, salve da miséria, salve do sofrimento", é oferecida milhões de vezes, ou, encontrada em livros, "Grande misericórdia, grande piedade, salve da miséria, salve do mal, expansiva, grande, eficiente, responsiva Buda Kuan Yin". Ela salva o marinheiro perdido no mar pela tempestade, e portanto, ofuscou a Imperatriz do Céu, que, representada pela versão feminina de Netuno, é a padroeira dos marinheiros; durante as secas, os mandarinos oferecem louvor ao Dragão e Imperador Perolado, mas se esses falharem, a Deusa da Misericórdia de bronze que habita nas colinas, faz chover.Outros deuses são temidos, ela é amada; outros possuem rostos negros e desdenhosos, mas sua fisionomia é radiante como o ouro e suave como os raios da lua; aproxima-se das pessoas e as pessoas aproximam-se dela. O seu trono encontra-se sobre a Ilha de Pootoo [P’u T’o], à qual Kuan Yin chegou flutuando sobre um lírio-d’água. Representa o modelo da beleza chinesa, e dizer que uma mulher ou uma menina é uma ‘Kuan Yin’, trata-se do maior elogio que se atribui a graciosidade e ao encanto. Considerada feliz por festejar seu aniversário em 3 ocasiões – o 19° da segunda, sexta e nona luas". Há diversas metamorfoses dessa deusa.
A Salvadora Budista
"O seu nome Kuan Yin atribui-se ao fato de qualquer clamor de miséria ela ‘ouve a voz e remove a tristeza’. O seu apelido é ‘O Buda que nos livra do medo’. Em caso de encontrar-se no meio do fogo e invocar o nome Kuan Yin, não se queimará; se arremessado por vagalhões gigantescos, invoque seu nome e alcançará águas rasas. Se comerciantes atravessam o mar buscando ouro, prata, pérolas e pedras preciosas, e deparam-se com uma tempestade que ameaça a levar todos ao reino maligno do diabo, se alguém a bordo invocar o nome Kuan Yin, o navio será salvo. No meio de um conflito, se o nome Kuan Yin for invocado, a espada e lança do inimigo caem ao chão sem causar nenhum dano. Se os 3,000 grandes reinos são visitados por demônios, invoque o seu nome e esses demônios não conseguem olhar ninguém com seu olho malígno. Se, interiormente, tem maus pensamentos, apenas invoque Kuan Yin e seu coração será purificado.

O nome Kuan Yin, ao ser invocado, pode dispersar a ira e a raiva. O lunático que ora a Kuan Yin alcançara a sanidade. Kuan Yin concede filhos à mães, e se a mãe pedir uma filha esta será linda. O homem que oferece os cânticos com os nomes dos 6.200.000 Budas, numerosos como as areias do Ganges, tem o mesmo mérito que aquele que simplesmente invoca o nome Kuan Yin. Kuan Yin pode tomar a forma de Buda, príncipe, sacerdote, freira, estudiosa, qualquer forma ou aspecto, pode ir a qualquer reino, e pregar a lei em toda a Terra